OBRA INÓQUA - GOLPE

A obra de desassoreamento do Rio Atibainha, contratada pela Prefeitura Municipal baseada nos atos emergenciais da enchente, é uma obra que não vai trazer nenhum benefício a não ser aos que vão "explorar" os "resíduos" tirados.

Em resposta a um projeto com o mesmo objeto, limpeza e desassoreamento do Rio Atibainha, mas com outro objetivo, que não o de explorar a areia, mas o de recuperar a várzea para o plantio de arroz, o DAEE, escritório de Americana, sob responsabilidade de Luiz Roberto Moretti, hoje secretário Executivo dos Comitês PCJ, foi sucinto ao esclarecer que a obra seria inóqua, nós com aquelas obras não atingiríamos os objetivos propostos, não diminuiríamos o nível, e não conseguiríamos melhorar o fluxo das águas, além de não conseguirmos a sazonalidade necessária para o plantio de arroz, após o advento das Represas do Cantareira.

Pode tirar o que for de dentro do leito do Rio Atibainha, que isso não trará resultados na época das cheias, onde houve enchente haverá do mesmo modo.

Só quem levará alguma vantagem sobre essa obra são os que estão por detrás da "negociação".

O meio ambiente sofrerá um trauma desnecessário.

Alguém precisa fazer alguma coisa para que essa discussão seja mais aberta.

Essa história de se usar as enchentes para que os responsáveis fizessem um laudo dirigido, superestimado em muitos pontos e subestimado em outros, todos pontos estratégicos, e usá-lo para fazer manobras com o intuito de se tirar proveitos econômicos é um GOLPE.