sábado, 25 de fevereiro de 2017

DECRETO ILEGAL DE PREFEITURAS PREOCUPA TRIBUNAL DE CONTAS

Prefeitos que estão se recusando a pagar dívidas deixadas pela gestão anterior vão responder ao Tribuna de Contas. clique na imagem e veja matéria da Folha

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2017

SETE ATITUDES PARA REDUZIR OS GASTOS EM CASA

Peguei um release do professor Reinaldo Domingos que pode ajudar em muito nesses tempos de crise.


Se as contas não estão fechando, é importante se atentar aos pequenos gastos, despesas e compras feitas de forma desordenada. Em média, 25% dos gastos mensais são supérfluos ou desnecessários. As pessoas sempre dizem que não têm mais de onde reduzir os gastos, mas, ao fazer uma boa análise, observam que é sim possível. 
Quando se fala em educação financeira e em economizar, a maioria das pessoas afirma imediatamente: "Com a quantia que ganho, não tenho como economizar!". Esqueça essa postura negativa, do contrário ela acabará impedindo que você tome as ações necessárias. A primeira mudança deve ser mental, ao acreditar que é possível sim mudar a sua situação. 
Para que isso ocorra de forma mais assertiva, é importante fazer uma reunião familiar e falar sobre os sonhos da família, seguido do que pode ser feito para diminuir ou eliminar despesas supérfluas para que possam conquistar os sonhos. Para mostrar melhor essa questão, vou detalhar alguns pontos, dentre vários outros, que acredito que sejam práticos e do cotidiano:

1- Os gastos com energia elétrica são os que mais apresentam excessos. Basta pensar em quanto tempo usa o chuveiro e em quantas vezes deixa as luzes acesas e a geladeira aberta. Sem contar no uso de televisão e de computador;
2- O uso de telefone também deve ser repensado, fazendo uma análise entre os valores do fixo e do celular. Quando possível, dê preferência ao uso do fixo, já que é menos custoso. É preciso comparar as tarifas entre operadoras de tempos em tempos, visando o melhor negócio; 
3- A reciclagem de produtos também deve ser priorizada. O desperdício nos lares brasileiros é alto, muitos ignoram que é possível reciclar alimentos, roupas, móveis e até mesmo materiais escolares, sem perder a qualidade;
4- Antes de ir ao supermercado, faça uma lista de compras e procure deixar as crianças em casa. Também tenha cuidado com as promoções; quantas vezes compramos o famoso “pague dois e leve três” e não usamos toda a quantia; 
5- Compare os preços quando for às compras. Seja em lojas, supermercados e até restaurantes, é fundamental que se faça essa comparação, pois as variações são muitas. Evite produtos de “grife”, dê preferência a qualidade e não o status; 
6- Economize ao utilizar seu veículo. Nem sempre é preciso fazer tudo de carro, caminhar é saudável e pode ser econômico. Além disso, é importante manter o carro revisado para que imprevistos não estoure as finanças;
7- Na utilização de gás e água também é possível economizar. Evite deixar o fogo, o chuveiro e as torneiras abertas sem necessidade e busque reutilizar a água.

Reinaldo Domingos é doutor em educação financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira e autor do best-seller Terapia Financeira, do lançamento Diário dos Sonhos e da primeira Coleção Didática de Educação Financeira do Brasil.

sábado, 11 de fevereiro de 2017

COMO UM GOLPE DE VISTA...

Nova música brasileira. Douglas Germano é da antiga, mas lançou agora um disco com suas músicas.

terça-feira, 7 de fevereiro de 2017

UMA ESTRANHA DENTRO DE CASA

*A ESTRANHA*
 
Alguns anos depois que nasci, meu pai conheceu uma estranha, recém-chegada à nossa pequena cidade.
Desde o princípio, meu pai ficou fascinado com esta encantadora personagem e, em seguida, a convidou a viver com nossa família.
A estranha aceitou e, desde então, tem estado conosco.
Enquanto eu crescia, nunca perguntei sobre seu lugar em minha família; na minha mente jovem ela já tinha um lugar muito especial.
Meus pais eram instrutores complementares... minha mãe me ensinou o que era bom e o que era mau e meu pai me ensinou a obedecer.
Mas a estranha era nossa narradora.
Mantinha-nos enfeitiçados por horas com aventuras, mistérios e comédias.
Ela sempre tinha respostas para qualquer coisa que quiséssemos saber de política, história ou ciência.
Conhecia tudo do passado, do presente e até podia predizer o futuro!
Levou minha família ao primeiro jogo de futebol.
Fazia-me rir, e me fazia chorar.
A estranha nunca parava de falar, mas o meu pai não se importava.
Às vezes, minha mãe se levantava cedo e calada, enquanto o resto de nós ficava escutando o que tinha que dizer, mas ela ia à cozinha para ter paz e tranquilidade. (Agora me pergunto se ela teria rezado alguma vez para que a estranha fosse embora).
Meu pai dirigia nosso lar com certas convicções morais, mas a estranha nunca se sentia obrigada a honrá-las.
As blasfêmias, os palavrões, por exemplo, não eram permitidos em nossa casa… nem por parte nossa, nem de nossos amigos ou de qualquer um que nos visitasse.
Entretanto, nossa visitante de longo prazo usava sem problemas sua linguagem inapropriada que às vezes queimava meus ouvidos e que fazia meu pai se retorcer e minha mãe se ruborizar.
Meu pai nunca nos deu permissão para tomar álcool. Mas a estranha nos animou a tentá-lo e a fazê-lo regularmente.
Fez com que o cigarro parecesse fresco e inofensivo, e que os charutos e os cachimbos fossem distinguidos.
Falava livremente (talvez demasiado) sobre sexo. Seus comentários eram às vezes evidentes, outras sugestivos, e geralmente vergonhosos.
Agora sei que meus conceitos sobre relações foram influenciados fortemente durante minha adolescência pela estranha.
Repetidas vezes a criticaram, mas ela nunca fez caso aos valores de meus pais, mesmo assim, permaneceu em nosso lar.
Passaram-se mais de cinquenta anos desde que a estranha veio para nossa família. Desde então mudou muito; já não é tão fascinante como era no princípio.
Não obstante, se hoje você pudesse entrar na guarida de meus pais, ainda a encontraria sentada em seu canto, esperando que alguém quisesse escutar suas conversas ou dedicar seu tempo livre a fazer-lhe companhia...
Seu nome? Ah. seu nome…
 
*Chamamos de TELEVISÃO!*

É isso mesmo; a intrusa se chama *TELEVISÃO!*
 
Agora ela tem um marido que se chama *Computador,* um filho que se chama *Celular* e um neto de nome *Tablet.*
 
A estranha agora tem uma família. A nossa será que ainda existe?

OFICINA DE NEGÓCIOS