DÉFICIT ORÇAMENTÁRIO

Eu gostaria de agradecer aos leitores que comentam no Blog, pois é a partir da discussão que podemos chegar ao melhor entendimento dos fatos.

Um dos leitores, foi feliz ao comentar:

Ânimo disse...

Esse é o Administrador. Parte que chama a atenção na sentença da Fernandinha:

"Segundo a conclusão da apuração feita pelo Tribunal de Contas do Estado, o requerido, ao contrário do que afirma, não administrou o dinheiro público com a diligência que lhe
era devida, imprimindo gestão ruinosa e aumentando significativamente o déficit financeiro durante sua gestão"

Dá pra defender?

Ainda bem que ele lembrou de colocar e eu acho que foi providencial, esta parte da sentença em que, quem ele chama "carinhosamente" de Fernandinha, baseada no parecer do Ministério Público, faz essa afirmação:

"Segundo a conclusão da apuração feita pelo Tribunal de Contas do Estado, o requerido, ao contrário do que afirma, não administrou o dinheiro público com a diligência que lhe era devida, imprimindo gestão ruinosa e aumentando significativamente o déficit financeiro durante sua gestão"

Isso porque justamente essa parte mostra que houve uma pequena, mas significativa distorção do entendimento do promotor Leonardo Romano Soares, de Jaguariúna, que foi o responsável pelo ajuizamento, que pelos seus motivos não acompanhou o parecer final do Tribunal de Contas e também não acompanhou a vida da cidade, não teria obrigação nenhuma, ele é de Jaguariúna, então analisou o que lhe chegou às mãos, da forma como melhor entendeu, só que por não conhecer a cidade não teria condições de fazer qualquer análise do tipo que mostraria que o agente político em questão, não foi prefeito somente em 2004, foi também nos três anos anteriores sem rejeição de qualquer prestação de contas, não bastasse isso não analisou também o último parecer do pedido de reexame das contas que consta claramente que não houve déficit financeiro na gestão apesar de ser um superávit módico, não foi déficit o que derruba a afirmação de que foi uma administração ruinosa. Ou estou errado?

O promotor doutor Leonardo Romano Soares, de Jaguariúna que me desculpe, mas eu continuo acreditando que o Paulo Afonso não é nenhum criminoso por ter as contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas por esse  motivo, e nem por ter sido condenado, em primeira instância pela Justiça, cabe recurso e o Tribunal  deve analisar essa situação com os olhos menos embotados por questões político-partidárias ou com menor interferência da Síndrome de Sucupira, que faz com que qualquer denúncia que entra na Justiça vem carimbada como picuinha, perseguição ou vingança política.