Em homenagem às mães uma música e uma poesia criada pelo amigo, comentarista Macmanamann:
MÃE, Ô MÃE, MANHÊÊ, MAINHA
POIS ERA ASSIM QUE EU CHAMAVA A MINHA
NOVA, MADURA VELHINHA
CABELOS BRANCOS SENTADA NA SALINHA
OUTRAS VESES PILOTANDO A COZINHA
TEM AQUELAS BEM MODERNINHA
QUE TEM PORTE DE RAINHA
TEM O TIPO PRINCESINHA
QUE FALA BEM MANSINHA
TEM OUTRAS ATÉ NERVOSINHA
MAS SEMPRE SERÁ MAMÃEZINHA
CUIDADORA, AMOROSA, BOAZINHA
AMA O FILHO, A FILHINHA
ABRAÇA, BEIJA FAZ NANINHA
PRA NOS LEVAR PRA CAMINHA
SOFRE COM A FILHA DOENTINHA
CHORA QUANDO LEVA PRA ESCOLINHA
ARRUMANDO A LANCHEIRINHA
MINHA MÃE QUE BELEZINHA
A MINHA ETERNA RAINHA.
SAUDADE DE MÃE
ResponderExcluirMãe, às veis eu sinto no meu peito,
Arguma coisa que num tem mais jeito;
Uma dor, uma comichão
Que me queima o coração
E...prá acarmá essa dor aguda,
Oio dos lado mais ninguém me ajuda.
Eu vejo, minha MÃE, que sô tão só...
Dá uma vontade de chorá, eu sinto um nó
Na garganta, uma tontura,
Por sofrê desse má que não tem cura,
Que é a saudade docé, minha MAEZINHA,
A mio mãe do mundo, e era só minha.
Era ocê, minha MÃE, que tudo dia
Fazia tudo aquilo que eu queria,
Me ponhava no colo, me contava
As história bunita que eu gostava
O Pedrinho, o Malazarte, a Bruxa feia,
Que pegava as crianças pela oreia
E levava pra bem longe, pra sofrê.
Com medo de que a Bruxa me pegasse,
Se ocê me largasse.
Logo eu fechava os óio...Cochilava
Intão ocê pra cama me levava
E cantava inté eu adormecê.
Agora, minha MÃE, onde está ocê ?
Eu percuro, percuro, faço manha,
Mais me gritam: Cala a boca que tu apanha !
Moleque dos diabo, Lucifé !
MÃE, minha MÃE, onde está ocê ?
Eu bem me lembro... Era uma tarde fria.
Tuda gente chorava e ocê durmia
Sem cubertô, em riba de uma mesa...
Tinha um chero de frô...Duas velas acesa.
Água benta; café, uns pedaço de pão
E uma reza sem fim de um véio capelão.
Despois, o povo inteiro foi saindo.
Ocê num acordo, continuava durmindo.
Então levaram ocê numa cama esquisita
Eu queria ir tamém...sorte marditá !
Me puxaram pra mão, que ocê já vinha
Mais onde tá ocê, minha MAEZINHA ?
Faiz tanto tempo que ocê foi simbora...
Porque numqué vortá pra casa agora ?
Dizem que ocê tá no céu, num posso acreditá...
O que ocê foi fazê lá ?
E... se foi pra ficá,
Porque num fui tamém,
Se ocê me qué tanto bem ?...
Num aquerdito, ocê saiu pra passiá. E um dia há de vortá ...
NELSON BENEDITO DE CAMARGO
Poeta perdoense
17 de fevereiro de 1960
OBRIGADO AMAURI PELO ESPAÇO, PRINCIPALMENTE JUNTO AQUI A ESSE GRANDE POETA NELSON CAMARGO, EU NÃO MERECIA TANTA HONRA.VOU DEIXAR A LETRA DE UMA MUSICA QUE FIZ PARA HOMENAGEAR AS MÃES.
ResponderExcluirTE AMO MAMÃE
EU QUERIA QUE VOCE SOUBESSE MAMÃE
O QUANTO EU TE AMO
QUANDO EU QUERO UM CARINHO MAMÃE
É VOCÊ QUE EU CHAMO
VOCÊ PRECISA SABER
O QUE AGORA EU VOU LHE DIZER
MAMÃE, TE AMO!!
TE AMO MAMÃE, TE AMO
TE AMO MAMÃE, TE AMO
EU QUERO COLINHO
POR ISSO QUE EU TE CHAMO
VOCÊ PRECISA SABER
O QUE AGORA VOU LHE DIZER
MAMÃE, TE AMO!
MACMANAMANN, PRETENDENTE A POETA PERDOENSE!!
O
REVISANDO
ResponderExcluirTE AMO MAMÃE
EU QUERIA QUE VOCE SOUBESSE MAMÃE
O QUANTO EU TE AMO,
E COMO EU SOU FELIZ COM VOCÊ
POR TODOS ESSES ANOS
QUANDO EU QUERO UM CARINHO MAMÃE
É VOCÊ QUE EU CHAMO
VOCE PRECISA SABER
O QUE AGORA EU VOU LHE DIZER
MAMÃE, TE AMO
TE AMO MAMÃE, TE AMO
TE AMO MAMÃE TE AMO
EU QUERO UM COLINHO
POR ISSO QUE EU TE CHAMO
VOCE PRECISA SABER
O QUE AGORA EU VOU LHE DIZER
~MAMÃE, TE AMO (BIS)