terça-feira, 27 de agosto de 2013

PARTIDARIZAÇÃO NO SERVIÇO PÚBLICO

Disputa ideologica
São diversas as queixas de muitos servidores públicos a respeito da excessiva partidarização das instituições dos três Poderes. O resultado tem sido embates e divisões na força de trabalho do quadro de colaboradores.
Inclusive no Legislativo, os eleitos a cargos de comando das Casas procuram dentro até certo ponto da lógica trazer para perto de si os seus profissionais de confiança e agrupar para as posições de decisão pessoas alinhadas com seu partido.
Porém, essa prática politicamente aceita ganhou grande escala nos costumes administrativos. A tal ponto de técnicos qualificados serem colocados de lado em troca de outros colaboradores iniciantes. Quem acaba perdendo é a máquina pública e o cidadão. Ao invés de aproveitamento do saber de especialistas, a cada nova gestão novatos ou pessoas sob o desafio de encargos novos precisam passar ciclicamente por aprendizado.
A partidarização chega até mesmo pequenas funções. Essa incidência acaba formando grupos e desconfianças onde as informações nunca são totalmente repassadas ao corpo funcional da casa como um todo. Assim, perdem força a eficiência, as rotinas, a cadeia de comando e também os resultados.
A construção política de atuação de uma instituição pública é necessária. Entretanto, sua grande partidarização ao limite tem ocupado por demais as energias do quadro de pessoal e com isso diminuído em muito a atividade fim. Além de os qualificados muitas vezes por sua capacidade e autonomia serem colocados de lado justamente para não se tornarem lideranças.

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