segunda-feira, 26 de agosto de 2013

LUTO - TIRSO CAMARGO

Hoje estou especialmente triste, não exatamente pelo Tirso, que viveu uma vida honrada, em Deus, e que hoje 26/08/2013, nos deixou para compartilhar uma dimensão superior, mas pela Gildete e tooodos os seus filhos, netos e bisnetos, que vão ter que se privar da sua convivência. O grande consolo é a vida que levou e o que significou para a nossa cidade.

Seu corpo está sendo velado no Velório Municipal, a partir das 8h30 e o féretro está marcado para as 17 horas de hoje.

Apesar de longa, vou postar aqui novamente para quem não acompanhou o "Jornal do Povo" de julho e agosto de 2010, quando saiu uma entrevista com o "seu" Tirso, realizada pelo Dinho Mix. Um pouco da história de Bom Jesus dos Perdões:

          OOOOOEEEEEE!!!!!! Amigo Leitor, digo com toda franqueza: - é um privilégio poder estar escrevendo a história de grandes pessoas que fazem parte da lembrança viva de nossa cidade, às vezes sou parado pelas pessoas nas ruas sugerindo nomes para que eu os entreviste, outros me perguntam quem será o próximo, e isso é bom, percebo que o leitor está acompanhando as matérias. Aceito sugestões, mandem e-mails para a redação do Jornal e assim nós faremos com certeza a entrevista de acordo com as possibilidades.
Por: Dinho Mix
          Bom, o entrevistado desta edição é o Tirso Camargo, o homem do Jornal, da Papelaria, do Bazar Ana Maria, Vídeo Locadora, ele é o pai do extra-famoso Balla Som. Seu Tirso com sua esposa dona Gildete nos recebeu em sua casa em uma dessas terças-feiras de noite depois de mais um cansativo dia de trabalho e ainda teve pique pra papear bastante com a gente, e na sua sala ao lado de uma Concertina (um instrumento de fole, com mais de 100 anos e ainda nenhum músico da cidade, inclusive eu, não conseguiu achar uma escala de notas naquela coisa que cabe numa mão), um telefone de manivela, e alguns quadros de fotos de sua família, conversamos por duas horas e quarenta minutos. Os melhores momentos de toda essa entrevista você lerá a seguir.
          Tirso Camargo tem 75 anos filho de Aristeu Camargo e Maria Ana Camargo nasceu em 1935, na antiga casa Paroquial, aqui mesmo em Bom Jesus. Na sua infância seu passatempo era nadava no Tomézinho, e de época em época, com a sua turma descia no que chamavam de carro de quatro rodas, desde onde hoje existe o Damante e o cemitério, até as cocheiras do Zé Ale, onde hoje existe o depósito do Manolo, as rodas eram confeccionadas pelo carpinteiro Dito Cabral, rolavam arquinho, andavam de perna-de-pau, rodavam pião, empinavam papagaio, e o Tirso ainda ia buscar leite e ajudava o pai a fazer tijolos na própria olaria. Começou a estudar de curioso, naquele tempo não havia escola por aqui, existia uma salinha na qual o “seu” Reis dava aulas aos adultos e o Tirso, abelhão ficava espiando as aulas, até que o Professor Reis percebendo o interesse daquele garoto o convidou para que entrasse e assistisse as aulas também. Quando Tirso entrou na escola já estava praticamente alfabetizado. Estudou por uma semana em Nazareth, no DEROSA, mas não acostumou e ficou apenas uma semana por lá.
Aos treze anos participou das primeiras movimentações para a instalação da primeira classe escolar em Perdões. Naquela época a Capela ainda era parte de Nazaré Paulista. Para se ter uma classe em Perdões teria que se fazer um levantamento pra saber se realmente havia necessidade de uma sala de aula por aqui, e o Tirso, sabendo disso, se ofereceu para percorrer toda cidade fazendo o censo para saber se o número de alunos era compatível, mas a quantidade de alunos interessados foi insuficiente e ele precisou ir até Canedos, Batatuba e assim deu certo, conseguiram o número suficiente para se instalar a sala. Fizeram uma comissão e compraram uma casa, que era do Joaquim Ale (pai do Jamil, do Feres e do João Ale) onde hoje é a secretaria da educação, e ali foi a primeira sala de aula de Perdões. Tirso ainda lembra de alguns nomes da sua classe como Ana e Jacira das Pedras, Antonio Luis, Nair Bueno (mãe do Evandro), Nakagawa, dois Japoneses Teyuco e Teyoco , Diva Gibim, entre outras que não recorda. As primeiras professoras foram Alzira, Isolina e Elvira.
PRIMEIRO CALÇADO E O PALMEIRAS
          Conta o Tirso que seu Oscar Mullenmeinster e Seu Abel amigos do Aristeu (seu pai) resolveram levá-lo para ver um jogo de futebol no Pacaembu, clássico entre o São Paulo, e um time de verde, seu pai Aristeu comprou seu primeiro calçado já que aquela ocasião era especial, afinal de contas seu filho iria a São Paulo e merecia um calçado, detalhe curioso depois que terminou o jogo, foi que, quando perguntado para que time tinha torcido, o Tirso respondeu sem entender muita coisa: ---“Ah! Aquele de verde ali”. O “seu” Oscar e o Abel eram São Paulinos, aí foi aquela zombaria geral, e com isso, o Tirso é Palmeirense até hoje.
TABALHO PEDREIRO E ELETRICISTA
          Trabalhou por dois anos para o Dr. Amadeu Palmieri, numa granja que era atrás do nosso Estádio Municipal, depois foi trabalhar em Canedos, de servente para seu Benedito Rosa, pai do Coelho, onde aprendeu a ser Pedreiro, (aquela Casa em frente ao Bar do Brás no início da AV.São João, foi construída pelo Tirso).
          Depois foi trabalhar com o pai, na Empresa Elétrica de Piracaia, aprendeu rapidinho a profissão. Depois já mais experiente fez as instalações do Sítio Vila Nova, da Granja São João, da Cofina entre outras casas, comércios e indústrias de Perdões. Tirso também ensinou muita gente que é eletricista aqui em Perdões hoje, como o Mozar, Dito Cripa, Donizete, Mirico, Jurandir, e outros.
CORREIOS
          Sua mãe aposentou nos correios e a agência foi fechada por falta de funcionários, então na época o Prefeito de Nazareth, Manoel Alonso, amigo do Tirso, pediu que ficasse tomando conta dos Correios de Perdões, para não ficar abandonado. Então o Tirso pediu uma autorização ao órgão em São Paulo e foi voluntário por dois anos para os Correios (a Sala que era os Correios era doada por ele), juntamente com a esposa Gildete, que segurava a onda enquanto ele fazia seus bicos de elétrica pela cidade. Depois de dois anos foi registrado como agente postal dos Correios. A distribuição era feita por um estafeta (maleiro) que vinha de Nazaréth, passava em Perdões e ia até Guaxinduva esperar o trem que trazia correspondências para nossa região, este trajeto todo era feito a pé por esse estafeta. Mas aí na revolução de 1964 a agência de Perdões foi fechada novamente o seu Tirso teria que ser transferido para agência da vila Maria em São Paulo. E foi uma luta para resolver esse problema, pois ele não teria condições de morar e trabalhar em São Paulo, afinal de contas era nascido e criado aqui e não acostumaria em uma cidade grande. Mas depois de uma série de transações internas no Correio, com a ajuda de Deus, e com uma busca implacável indo a São Paulo, Carapicuíba, Sorocaba procurando por uma mulher de nome Jupira, que por coincidência trabalhava nos Correios de Atibaia e queria mudar pra São Paulo, conseguiu achá-la e acertar toda documentação da transferência ali mesmo em Sorocaba, naquele dia foi preciso dormir na rodoviária de São Paulo. ---Tudo por amor ao Correio, heim Tirso?
TIRSO E SUA PAIXÃO POR MOTO.
          Seu Tirso era bastante namorador, já que naquela época era um dos poucos que tinha moto na cidade, aliás, a primeira moto 125 de Perdões foi dele. Passou por todas as categorias, teve uma 125 depois uma de 250cc, 500cc, 750 e até uma Harley Davidson 1000cc dá pra acreditar?Essa Harley foi literalmente  tomada pelo seu tio Luis, de Guarulhos, que, preocupado com a sua segurança, em uma de suas visitas ao tio ouviu: --- “Onde já se viu um rapaz novo desse andar numa motona dessa? Cê tá louco? Me dá essa chave aqui e hoje mesmo vou botar essa moto à venda!!!” Seu Tirso comenta que fazia viagens para Guarulhos com toda família na moto e, detalhe, todos sem capacete.
A HISTÓRIA DE AMOR COM A DONA GILDETE.
          Dona Gildete chegou a Bom Jesus no ano de 1953, tinha 14 anos veio de Alagoas com seus pais, e como sempre acontece com pessoas novas que chegam de outra cidade, passou algumas dificuldades até se adaptar ao clima e até mesmo com as novas amizades. Foi morar na antiga chácara do Luisão, ali no início da Estrada Murilo de Almeida Passos. A casa na época era da igreja, e trabalhou numa plantação de ervilha que era do Padre João Pastrana. Sempre lidava com a lavoura, mas posteriormente ela trabalhou de doméstica e depois no comércio.
VERSÃO GILDETE.
          Dona Gildete conheceu o Tirso seu primeiro e único namorado em um dia triste de sua vida, pois ela com 15 anos passara um tempo trabalhando em São Paulo e naquele dia havia sido dispensada por um pedido de sua mãe que a queria de volta pra casa, então no caminho de volta chorando muito no trem, desceu em Atibaia e embarcou no ônibus que viria a Perdões, aí, de repente, entra  um rapaz lindo, simpático, charmoso e com uma voz grave de dar inveja a qualquer locutor diz boa tarde a ela e a seu pai, o velho Zé Justino, aquilo foi como se tivesse apagado toda a sua tristeza, foi pra casa flutuando. Depois era um tal de comprar comprimido toda a hora, na farmácia do Zé Martins, pai do Macete, só para passar em frente aos Correios pra ver o tal bonitão.
VERSÃO TIRSO.
          Em um dia de muita chuva, Seu Tirso pilotando sua moto Norton 500cc voltando do trabalho em Canedos, foi atravessar um barro vermelho que o pessoal pusera na entrada da Capela, próximo a onde hoje é o Santa Maria e Hortênsia, e caiu com a moto em cima de sua perna, foi preciso vários dias de tratamento com curativos em Atibaia, e ele ia fazer esses curativos de ônibus, já que tinha vendido a moto. Em um dia voltando de mais um tratamento, entrou no ônibus e sentado no primeiro banco estava um senhor e ao lado uma moça que era a coisa mais bela que já havia visto em toda sua vida, ele impostou a voz e disse um “boa tarde” à moça e a resposta dela foi bem alegre, acompanhada de um olhar doce meigo e cheio de muita ternura, pois não resistira a um rapaz tão lindo como era, segundo as palavras do Seu Tirso.
          E daí dias depois eles marcaram de se encontrar atrás da igreja e começou assim o namoro. E o curioso é que o Tirso dizia aos amigos que estava namorando uma alagoaninha, só pra passar o tempo. --- E que tempo, heim seu Tirso? Namoraram um ano e meio e já faz 53 anos que está passando o tempo com a dona Gildete.
Casou e morou por uns tempos com o pai naquela casa que fica hoje ao lado do Irosan, depois morou num sobrado, que era onde é hoje o estacionamento dos Três Pinheiros, que foi também o correio e o início do seu comércio.
CORREIOS E PAPELARIA
          O Correio era em um salãozinho debaixo do seu sobrado e como foi desativado, e seu Tirso foi transferido para a Agência de Atibaia, o seu Mário Alfonsi sugeriu que montasse uma lojinha tipo armarinho. No começo foi difícil e era a dona Gildete que tocava, o movimento era fraco e por várias vezes ela acumulava o dinheiro de um dia e do outro para mostrar ao Tirso que o negócio tava andando, pois ela sabia que ele não tocaria mais se soubesse que o movimento não estava bom. Mas a loja foi crescendo e em pouco tempo já vendia confecções, papelaria, brinquedos, ferramentas, colchão e até pneu de carro teve na loja. Por volta do ano de 82 ficou só como Papelaria.
A GRANDE PARTICIPAÇÃO NA EMANCIPAÇÃO DE BOM JESUS DOS PERDÕES.
          O Manuel Alonso (Manecão), tava abrindo uma Fecularia (fábrica de farinha), e necessitava de energia elétrica para que a fábrica funcionasse. Na cidade só havia dois transformadores de energia e não eram suficientes para gerar a energia que a fábrica precisava para funcionar. “Seu” Manoel já estava querendo parar, porém, “seu” Aristeu, pai do Tirso, que trabalhava na Empresa Elétrica de Piracaia, com sua influência resolveu o problema do Manecão, tornando-se dois grandes amigos. Na época “seu” Aristeu era subprefeito da nossa Vila, e quando o Zacarias ganhou as eleições para prefeito de Nazaré, seu Aristeu indicou “seu” Manoel Alonso para subprefeito daqui. O prefeito Zacarias então nomeou Manoel Alonso a subprefeito e durante a sua gestão, com sua grande boa vontade, fez coisas por aqui que o Zacarias não conseguia em Nazaré, deixando assim um mal-estar entre eles, razão pela qual o prefeito exonerou o Manecão, do cargo. Houve muita revolta por aqui, o povo então começou a fazer manifestações de apoio ao Manecão, iniciando assim uma pré campanha para que ele se candidatasse a prefeito de Nazaréth, isso aumentou a esperança para que a emancipação fosse concretizada, já que era um desejo de todos. Vieram as eleições e com “seu” Aristeu como um dos cabos eleitorais do Manecão, venceram. Criou-se então uma Comissão para emancipação, presidida pelo “seu” Aristeu, que montou o processo e teve total apoio do então prefeito Manecão. Depois de várias reuniões e discussões a comissão aguardava o dia da audiência em São Paulo para a votação do processo, que deu entrada pelo então deputado Franco Montoro, porém o mesmo não acompanhou o andamento do processo e não avisou do dia da audiência. Como não havia ninguém, nenhum representante da parte interessada, o processo estava sendo arquivado, mas um anjo iluminado, chamado Otávio Cintra, morador de Atibaia, e com raízes na Capela, estava na Assembleia, percebeu o movimento e perguntou ao Deputado Geraldo de Barros, o que poderia ser feito. O deputado explicou a situação, disse que se interessasse, ele podia pedir vistas. Otávio não pensou duas vezes, e o deputado pediu vistas. Então Otavio Cintra, devido ao prazo curto, chega à meia noite na casa do seu Aristeu, presidente da Comissão da Emancipação, para explicar a situação. E então é nessa hora que o nosso herói tem a sua parcela de participação na emancipação do município. Todos dormiam e à meia noite gritos chamam por seu Aristeu lá fora, o Tirso levanta e vai atender o Cintra, que se identifica e diz que tem que falar com seu pai urgente, então o Tirso pediu para que entrasse e foi acordar seu pai.
          Daí contou tudo que ocorreu com o processo e conversaram sobre as documentações que estavam faltando para o andamento da coisa. No dia seguinte, “seu” Aristeu com mais outros representantes da Comissão foram até a Prefeitura de Nazareth e receberam do p refeito Manecão, entre outros documentos, quatro folhas de papel timbrado da Prefeitura em branco, assinado pelo prefeito para que usasse da forma como quisesse, tal era a confiança que tinha na Comissão. Era uma correria, reuniões aqui e ali, mas tudo foi se encaixando e levaram tudo que precisava para o deputado Geraldo de Barros. No dia da votação foi diferente, todo mundo compareceu e tudo deu certo, Perdões se tornou um município. Mas a participação do Tirso foi brilhante.
          Levantou para atender o Otávio Cintra e acordou o pai, (obrigado “seu” Tirso, por ter um sono leve).

Curiosidades sobre seu Tirso

COFINA
          O terreno onde é a Cofina, era do doutor Sebatião da Silva Leme, e o “seu” Tirso cuidava da manutenção do sítio, fazia instalações elétricas, cuidava do telefone enfim tudo que precisava. E o doutor Sebastião tinha muito apreço pelo Tirso, eram amicíssimos. Depois de um tempo doutor Sebastião cansou e resolveu vender o sítio, e no dia que vendeu o sítio doutor Sebastião apresentou o Tirso para o novo dono, que era o seu Henrique Reissmann e tudo continuou da mesma forma. “Seu” Tirso passou a prestar serviços ao “seu” Henrique, que tinha uma tecelagem e confecção em São Paulo, no Bom Retiro, um dia “seu” Tirso foi conhecer a empresa e comentou ao seu Henrique da possibilidade de montar uma oficina de costura por aqui. Talvez “seu” Henrique já pudesse ter essa intenção, mas o fato é que ele disse que se conseguissem 5 costureiras ele toparia a ideia. O Tirso então, procurou a Jacira, que dava aulas de corte e costura e montaram, ali onde é a Dirceia, em frente onde é a  Farma Nova hoje, e começou com 5 máquinas industriais. Com o passar do tempo “seu” Henrique resolveu reformar o paiol do seu sítio pra colocar umas 20 máquinas, e assim foi indo. Enquanto isso o Tirso prestou serviços paralelos para “seu” Henrique por muito tempo, e a amizade com a família ainda é a mesma. 
RELAÇÃO COM A IGREJA.
          O pai do Tirso, “seu” Aristeu, cuidava do relógio da igreja e ele, o Tirso, fazia a sonoplastia para o padre no programa das seis horas, e quando o padre não podia fazer a programação, ele mesmo era quem fazia a locução, mandava recadinhos, enfim, aquela coisa toda que se ouve em rádio. Foi nomeado para criar o primeiro Encontro de Casais. Sempre com o apoio da dona Gildete, foi ministro da eucaristia, foi responsável pelo curso de batizado, representante do curso de noivos, representava a igreja nas reuniões da Diocese e mais um pouquinho faria a missa e tomaria conta de toda Igreja.
TRABALHO VOLUNTÁRIO
          Seu Tirso sempre teve boa vontade para ajudar a cidade, quase todo o problema que surgia por aí, o Tirso era chamado para resolver, tomava conta das linhas telefônicas que tinha na cidade, tá certo que era só umas 20, mas dava trabalho, né?
TIRSO SOM
          Copa de 1958, final disputada por Brasil e Suécia, não havia televisão naquele tempo e seu Tirso morava naquela casa que é justamente em frente à Igreja matriz, e então pegou o seu som colocou os alto-falantes na frente da casa e em pouco tempo juntou uma multidão de gente que comemoram muito os gols e o título da seleção brasileira.
CINEMA
          Dá pra acreditar que havia cinema em Perdões?
          Edson Quírici (pai do doutor João Quírici, hoje oftalmo em Atibaia), tinha um cinema aqui em Perdões em um salão onde era o Grêmio, (ao lado da Galeria do Mário do Prado de hoje) e o “seu” Tirso era o operador do cinema.
Atualmente ele acorda todos os dias às 4 horas da manhã, sempre acompanhado por sua esposa, para receber e preparar os jornais do dia para a loja e para os assinantes. Hoje é representante do jornal Diário de São Paulo e da Folha.
Ah!  Uma última informação: ele foi o primeiro jornaleiro de Bom Jesus.
Hoje goza de uma boa saúde e se sente realizado por tudo que fez e viveu.
Bom, são tantas histórias vividas por esse homem que não dá pra relatar tudo aqui, quem quiser saber um pouco mais é só chegar lá na Papelaria, que vai conhecer esse casal simpático que caiu nas graças de todos nós Perdoenses. Tenho certeza que serão bem recebidos não só pelo casal, mas também por qualquer um de seus filhos e parentes.
          Seu Tirso e Dona Gildete tem os filhos: José Aristeu, Antonio Galvão, Ana Maria, Claudete, Edson, Claudio, Paulo José e o Lucas, são avós de 14 netos e dois bisnetos.

          Um grande abraço à toda família do “seu” Tirso Camargo.

5 comentários:

  1. Obrigada! Meu Vô vai deixar saudades.... Em nome da família Camargo.

    ResponderExcluir
  2. EXCELENTE MATÉRIA , SEU TIRSO COM CERTEZA ESTA ENTRE AS DEZ PESSOAS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA PERDÕES.....QUE A PAZ DE DEUS CONFORTE O CORAÇÃO DA FAMILIA CAMARGO ....CARLOS DE PAULA (NEGÃO)

    ResponderExcluir
  3. QUE DEUS TENHA O SR.TIRSO EM BOM LUGAR, POR TUDO DE BOM QUE FÊZ AQUI NA TERRA E CONFORTE TODA A SUA BELÍSSIMA FAMÍLIA, QUAL TENHO MUITA ESTIMA E ADMIRAÇÃO! QUE O SR. TIRSO DESCANSE EM PAZ!!!!!!!!!!!!!!!!!

    ResponderExcluir
  4. Bom dia...
    Ouso uma homenagem a família do meu amigo Tirso Camargo, falecido na madrugada de hoje... Acho que os dizeres deste texto tem quase tudo a ver com a forma que viveu! Este "quase" é por conta de que o "Seu" Tirso mais do que acompanhou o desfile da vida, muitas vezes esteve à frente dele, abrindo o espetáculo...Que Deus o receba e abençoe sempre... A família, ou a Tirsolândia (como sempre os chamei) meus sentimentos, e mais do que isto, meu agradecimento por poder participar e ter a amizade deles... O "Seu" Tirso foi ter com Deus, e com certeza de lá, zelará por cada um de nós.

    https://www.facebook.com/photo.php?fbid=426174140833063&set=a.388955881221556.1073741825.219457191504760&type=1

    Abraços.

    ResponderExcluir
  5. Vai deixar saudade. Que DEUS o receba em seus braços amorosos!

    ResponderExcluir