Seu corpo está sendo velado no Velório Municipal, a partir das 8h30 e o féretro está marcado para as 17 horas de hoje.
Apesar de longa, vou postar aqui novamente para quem não acompanhou o "Jornal do Povo" de julho e agosto de 2010, quando saiu uma entrevista com o "seu" Tirso, realizada pelo Dinho Mix. Um pouco da história de Bom Jesus dos Perdões:
OOOOOEEEEEE!!!!!!
Amigo Leitor, digo com toda franqueza: - é um privilégio poder estar escrevendo
a história de grandes pessoas que fazem parte da lembrança viva de nossa
cidade, às vezes sou parado pelas pessoas nas ruas sugerindo nomes para que eu
os entreviste, outros me perguntam quem será o próximo, e isso é bom, percebo
que o leitor está acompanhando as matérias. Aceito sugestões, mandem e-mails
para a redação do Jornal e assim nós faremos com certeza a entrevista de acordo
com as possibilidades.
Por: Dinho
Mix
Bom, o entrevistado desta edição é o Tirso Camargo, o homem
do Jornal, da Papelaria, do Bazar Ana Maria, Vídeo Locadora, ele é o pai do
extra-famoso Balla Som. Seu Tirso com sua esposa dona Gildete nos recebeu em
sua casa em uma dessas terças-feiras de noite depois de mais um cansativo dia
de trabalho e ainda teve pique pra papear bastante com a gente, e na sua sala
ao lado de uma Concertina (um instrumento de fole, com mais de 100 anos e ainda
nenhum músico da cidade, inclusive eu, não conseguiu achar uma escala de notas
naquela coisa que cabe numa mão), um telefone de manivela, e alguns quadros de
fotos de sua família, conversamos por duas horas e quarenta minutos. Os
melhores momentos de toda essa entrevista você lerá a seguir.
Tirso Camargo tem 75 anos filho de Aristeu Camargo e Maria
Ana Camargo nasceu em 1935, na antiga casa Paroquial, aqui mesmo em Bom Jesus.
Na sua infância seu passatempo era nadava no Tomézinho, e de época em época,
com a sua turma descia no que chamavam de carro de quatro rodas, desde onde
hoje existe o Damante e o cemitério, até as cocheiras do Zé Ale, onde hoje
existe o depósito do Manolo, as rodas eram confeccionadas pelo carpinteiro Dito
Cabral, rolavam arquinho, andavam de perna-de-pau, rodavam pião, empinavam
papagaio, e o Tirso ainda ia buscar leite e ajudava o pai a fazer tijolos na
própria olaria. Começou a estudar de curioso, naquele tempo não havia escola
por aqui, existia uma salinha na qual o “seu” Reis dava aulas aos adultos e o
Tirso, abelhão ficava espiando as aulas, até que o Professor Reis percebendo o
interesse daquele garoto o convidou para que entrasse e assistisse as aulas
também. Quando Tirso entrou na escola já estava praticamente alfabetizado.
Estudou por uma semana em Nazareth, no DEROSA, mas não acostumou e ficou apenas
uma semana por lá.
Aos treze anos participou das primeiras movimentações para a
instalação da primeira classe escolar em Perdões. Naquela época a Capela ainda
era parte de Nazaré Paulista. Para se ter uma classe em Perdões teria que se
fazer um levantamento pra saber se realmente havia necessidade de uma sala de
aula por aqui, e o Tirso, sabendo disso, se ofereceu para percorrer toda cidade
fazendo o censo para saber se o número de alunos era compatível, mas a
quantidade de alunos interessados foi insuficiente e ele precisou ir até
Canedos, Batatuba e assim deu certo, conseguiram o número suficiente para se
instalar a sala. Fizeram uma comissão e compraram uma casa, que era do Joaquim
Ale (pai do Jamil, do Feres e do João Ale) onde hoje é a secretaria da
educação, e ali foi a primeira sala de aula de Perdões. Tirso ainda lembra de
alguns nomes da sua classe como Ana e Jacira das Pedras, Antonio Luis, Nair
Bueno (mãe do Evandro), Nakagawa, dois Japoneses Teyuco e Teyoco , Diva Gibim,
entre outras que não recorda. As primeiras professoras foram Alzira, Isolina e
Elvira.
PRIMEIRO
CALÇADO E O PALMEIRAS
Conta o Tirso que seu Oscar Mullenmeinster e Seu Abel amigos
do Aristeu (seu pai) resolveram levá-lo para ver um jogo de futebol no
Pacaembu, clássico entre o São Paulo, e um time de verde, seu pai Aristeu
comprou seu primeiro calçado já que aquela ocasião era especial, afinal de
contas seu filho iria a São Paulo e merecia um calçado, detalhe curioso depois
que terminou o jogo, foi que, quando perguntado para que time tinha torcido, o
Tirso respondeu sem entender muita coisa: ---“Ah! Aquele de verde ali”. O “seu”
Oscar e o Abel eram São Paulinos, aí foi aquela zombaria geral, e com isso, o
Tirso é Palmeirense até hoje.
TABALHO
PEDREIRO E ELETRICISTA
Trabalhou por dois anos para o Dr. Amadeu Palmieri, numa
granja que era atrás do nosso Estádio Municipal, depois foi trabalhar em
Canedos, de servente para seu Benedito Rosa, pai do Coelho, onde aprendeu a ser
Pedreiro, (aquela Casa em frente ao Bar do Brás no início da AV.São João, foi
construída pelo Tirso).
Depois
foi trabalhar com o pai, na Empresa Elétrica de Piracaia, aprendeu rapidinho a
profissão. Depois já mais experiente fez as instalações do Sítio Vila Nova, da
Granja São João, da Cofina entre outras casas, comércios e indústrias de
Perdões. Tirso também ensinou muita gente que é eletricista aqui em Perdões
hoje, como o Mozar, Dito Cripa, Donizete, Mirico, Jurandir, e outros.
CORREIOS
Sua mãe aposentou nos correios e a agência foi fechada por falta
de funcionários, então na época o Prefeito de Nazareth, Manoel Alonso, amigo do
Tirso, pediu que ficasse tomando conta dos Correios de Perdões, para não ficar
abandonado. Então o Tirso pediu uma autorização ao órgão em São Paulo e foi
voluntário por dois anos para os Correios (a Sala que era os Correios era doada
por ele), juntamente com a esposa Gildete, que segurava a onda enquanto ele
fazia seus bicos de elétrica pela cidade. Depois de dois anos foi registrado
como agente postal dos Correios. A distribuição era feita por um estafeta
(maleiro) que vinha de Nazaréth, passava em Perdões e ia até Guaxinduva esperar
o trem que trazia correspondências para nossa região, este trajeto todo era
feito a pé por esse estafeta. Mas aí na revolução de 1964 a agência de Perdões
foi fechada novamente o seu Tirso teria que ser transferido para agência da
vila Maria em São Paulo. E foi uma luta para resolver esse problema, pois ele
não teria condições de morar e trabalhar em São Paulo, afinal de contas era
nascido e criado aqui e não acostumaria em uma cidade grande. Mas depois de uma
série de transações internas no Correio, com a ajuda de Deus, e com uma busca
implacável indo a São Paulo, Carapicuíba, Sorocaba procurando por uma mulher de
nome Jupira, que por coincidência trabalhava nos Correios de Atibaia e queria
mudar pra São Paulo, conseguiu achá-la e acertar toda documentação da
transferência ali mesmo em Sorocaba, naquele dia foi preciso dormir na
rodoviária de São Paulo. ---Tudo por amor ao Correio, heim Tirso?
TIRSO E SUA
PAIXÃO POR MOTO.
Seu Tirso era bastante namorador, já que naquela época era
um dos poucos que tinha moto na cidade, aliás, a primeira moto 125 de Perdões
foi dele. Passou por todas as categorias, teve uma 125 depois uma de 250cc,
500cc, 750 e até uma Harley Davidson 1000cc dá pra acreditar?Essa Harley foi
literalmente tomada pelo seu tio Luis,
de Guarulhos, que, preocupado com a sua segurança, em uma de suas visitas ao
tio ouviu: --- “Onde já se viu um rapaz novo desse andar numa motona dessa? Cê
tá louco? Me dá essa chave aqui e hoje mesmo vou botar essa moto à venda!!!”
Seu Tirso comenta que fazia viagens para Guarulhos com toda família na moto e,
detalhe, todos sem capacete.
A HISTÓRIA
DE AMOR COM A DONA GILDETE.
Dona Gildete chegou a Bom Jesus no ano de 1953, tinha 14
anos veio de Alagoas com seus pais, e como sempre acontece com pessoas novas
que chegam de outra cidade, passou algumas dificuldades até se adaptar ao clima
e até mesmo com as novas amizades. Foi morar na antiga chácara do Luisão, ali
no início da Estrada Murilo de Almeida Passos. A casa na época era da igreja, e
trabalhou numa plantação de ervilha que era do Padre João Pastrana. Sempre
lidava com a lavoura, mas posteriormente ela trabalhou de doméstica e depois no
comércio.
VERSÃO
GILDETE.
Dona Gildete conheceu o Tirso seu primeiro e único namorado
em um dia triste de sua vida, pois ela com 15 anos passara um tempo trabalhando
em São Paulo e naquele dia havia sido dispensada por um pedido de sua mãe que a
queria de volta pra casa, então no caminho de volta chorando muito no trem,
desceu em Atibaia e embarcou no ônibus que viria a Perdões, aí, de repente,
entra um rapaz lindo, simpático,
charmoso e com uma voz grave de dar inveja a qualquer locutor diz boa tarde a
ela e a seu pai, o velho Zé Justino, aquilo foi como se tivesse apagado toda a
sua tristeza, foi pra casa flutuando. Depois era um tal de comprar comprimido
toda a hora, na farmácia do Zé Martins, pai do Macete, só para passar em frente
aos Correios pra ver o tal bonitão.
VERSÃO
TIRSO.
Em um dia de muita chuva, Seu Tirso pilotando sua moto
Norton 500cc voltando do trabalho em Canedos, foi atravessar um barro vermelho
que o pessoal pusera na entrada da Capela, próximo a onde hoje é o Santa Maria
e Hortênsia, e caiu com a moto em cima de sua perna, foi preciso vários dias de
tratamento com curativos em Atibaia, e ele ia fazer esses curativos de ônibus,
já que tinha vendido a moto. Em um dia voltando de mais um tratamento, entrou
no ônibus e sentado no primeiro banco estava um senhor e ao lado uma moça que
era a coisa mais bela que já havia visto em toda sua vida, ele impostou a voz e
disse um “boa tarde” à moça e a resposta dela foi bem alegre, acompanhada de um
olhar doce meigo e cheio de muita ternura, pois não resistira a um rapaz tão
lindo como era, segundo as palavras do Seu Tirso.
E daí dias depois eles marcaram de se encontrar atrás da
igreja e começou assim o namoro. E o curioso é que o Tirso dizia aos amigos que
estava namorando uma alagoaninha, só pra passar o tempo. --- E que tempo, heim
seu Tirso? Namoraram um ano e meio e já faz 53 anos que está passando o tempo
com a dona Gildete.
Casou e morou por uns tempos com o pai naquela casa que fica
hoje ao lado do Irosan, depois morou num sobrado, que era onde é hoje o
estacionamento dos Três Pinheiros, que foi também o correio e o início do seu
comércio.
CORREIOS E
PAPELARIA
O Correio era em um salãozinho debaixo do seu sobrado e como
foi desativado, e seu Tirso foi transferido para a Agência de Atibaia, o seu
Mário Alfonsi sugeriu que montasse uma lojinha tipo armarinho. No começo foi
difícil e era a dona Gildete que tocava, o movimento era fraco e por várias
vezes ela acumulava o dinheiro de um dia e do outro para mostrar ao Tirso que o
negócio tava andando, pois ela sabia que ele não tocaria mais se soubesse que o
movimento não estava bom. Mas a loja foi crescendo e em pouco tempo já vendia
confecções, papelaria, brinquedos, ferramentas, colchão e até pneu de carro
teve na loja. Por volta do ano de 82 ficou só como Papelaria.
A GRANDE
PARTICIPAÇÃO NA EMANCIPAÇÃO DE BOM JESUS DOS PERDÕES.
O Manuel Alonso (Manecão), tava abrindo uma Fecularia
(fábrica de farinha), e necessitava de energia elétrica para que a fábrica
funcionasse. Na cidade só havia dois transformadores de energia e não eram
suficientes para gerar a energia que a fábrica precisava para funcionar. “Seu”
Manoel já estava querendo parar, porém, “seu” Aristeu, pai do Tirso, que
trabalhava na Empresa Elétrica de Piracaia, com sua influência resolveu o
problema do Manecão, tornando-se dois grandes amigos. Na época “seu” Aristeu
era subprefeito da nossa Vila, e quando o Zacarias ganhou as eleições para
prefeito de Nazaré, seu Aristeu indicou “seu” Manoel Alonso para subprefeito
daqui. O prefeito Zacarias então nomeou Manoel Alonso a subprefeito e durante a
sua gestão, com sua grande boa vontade, fez coisas por aqui que o Zacarias não
conseguia em Nazaré, deixando assim um mal-estar entre eles, razão pela qual o
prefeito exonerou o Manecão, do cargo. Houve muita revolta por aqui, o povo
então começou a fazer manifestações de apoio ao Manecão, iniciando assim uma
pré campanha para que ele se candidatasse a prefeito de Nazaréth, isso aumentou
a esperança para que a emancipação fosse concretizada, já que era um desejo de
todos. Vieram as eleições e com “seu” Aristeu como um dos cabos eleitorais do
Manecão, venceram. Criou-se então uma Comissão para emancipação, presidida pelo
“seu” Aristeu, que montou o processo e teve total apoio do então prefeito
Manecão. Depois de várias reuniões e discussões a comissão aguardava o dia da
audiência em São Paulo para a votação do processo, que deu entrada pelo então
deputado Franco Montoro, porém o mesmo não acompanhou o andamento do processo e
não avisou do dia da audiência. Como não havia ninguém, nenhum representante da
parte interessada, o processo estava sendo arquivado, mas um anjo iluminado,
chamado Otávio Cintra, morador de Atibaia, e com raízes na Capela, estava na
Assembleia, percebeu o movimento e perguntou ao Deputado Geraldo de Barros, o
que poderia ser feito. O deputado explicou a situação, disse que se
interessasse, ele podia pedir vistas. Otávio não pensou duas vezes, e o
deputado pediu vistas. Então Otavio Cintra, devido ao prazo curto, chega à meia
noite na casa do seu Aristeu, presidente da Comissão da Emancipação, para
explicar a situação. E então é nessa hora que o nosso herói tem a sua parcela
de participação na emancipação do município. Todos dormiam e à meia noite
gritos chamam por seu Aristeu lá fora, o Tirso levanta e vai atender o Cintra,
que se identifica e diz que tem que falar com seu pai urgente, então o Tirso
pediu para que entrasse e foi acordar seu pai.
Daí contou tudo que ocorreu com o processo e conversaram
sobre as documentações que estavam faltando para o andamento da coisa. No dia
seguinte, “seu” Aristeu com mais outros representantes da Comissão foram até a
Prefeitura de Nazareth e receberam do p refeito Manecão, entre outros
documentos, quatro folhas de papel timbrado da Prefeitura em branco, assinado
pelo prefeito para que usasse da forma como quisesse, tal era a confiança que
tinha na Comissão. Era uma correria, reuniões aqui e ali, mas tudo foi se
encaixando e levaram tudo que precisava para o deputado Geraldo de Barros. No
dia da votação foi diferente, todo mundo compareceu e tudo deu certo, Perdões
se tornou um município. Mas a participação do Tirso foi brilhante.
Levantou para atender o Otávio Cintra e acordou o pai,
(obrigado “seu” Tirso, por ter um sono leve).
Curiosidades sobre seu Tirso
COFINA
O terreno onde é a Cofina, era do doutor Sebatião da Silva
Leme, e o “seu” Tirso cuidava da manutenção do sítio, fazia instalações
elétricas, cuidava do telefone enfim tudo que precisava. E o doutor Sebastião
tinha muito apreço pelo Tirso, eram amicíssimos. Depois de um tempo doutor
Sebastião cansou e resolveu vender o sítio, e no dia que vendeu o sítio doutor
Sebastião apresentou o Tirso para o novo dono, que era o seu Henrique Reissmann
e tudo continuou da mesma forma. “Seu” Tirso passou a prestar serviços ao “seu”
Henrique, que tinha uma tecelagem e confecção em São Paulo, no Bom Retiro, um
dia “seu” Tirso foi conhecer a empresa e comentou ao seu Henrique da
possibilidade de montar uma oficina de costura por aqui. Talvez “seu” Henrique
já pudesse ter essa intenção, mas o fato é que ele disse que se conseguissem 5
costureiras ele toparia a ideia. O Tirso então, procurou a Jacira, que dava
aulas de corte e costura e montaram, ali onde é a Dirceia, em frente onde é
a Farma Nova hoje, e começou com 5
máquinas industriais. Com o passar do tempo “seu” Henrique resolveu reformar o
paiol do seu sítio pra colocar umas 20 máquinas, e assim foi indo. Enquanto
isso o Tirso prestou serviços paralelos para “seu” Henrique por muito tempo, e
a amizade com a família ainda é a mesma.
RELAÇÃO COM
A IGREJA.
O pai do Tirso, “seu” Aristeu, cuidava do relógio da igreja
e ele, o Tirso, fazia a sonoplastia para o padre no programa das seis horas, e
quando o padre não podia fazer a programação, ele mesmo era quem fazia a
locução, mandava recadinhos, enfim, aquela coisa toda que se ouve em rádio. Foi
nomeado para criar o primeiro Encontro de Casais. Sempre com o apoio da dona
Gildete, foi ministro da eucaristia, foi responsável pelo curso de batizado,
representante do curso de noivos, representava a igreja nas reuniões da Diocese
e mais um pouquinho faria a missa e tomaria conta de toda Igreja.
TRABALHO
VOLUNTÁRIO
Seu Tirso sempre teve boa vontade para ajudar a cidade,
quase todo o problema que surgia por aí, o Tirso era chamado para resolver,
tomava conta das linhas telefônicas que tinha na cidade, tá certo que era só
umas 20, mas dava trabalho, né?
TIRSO SOM
Copa de 1958, final disputada por Brasil e Suécia, não havia
televisão naquele tempo e seu Tirso morava naquela casa que é justamente em
frente à Igreja matriz, e então pegou o seu som colocou os alto-falantes na
frente da casa e em pouco tempo juntou uma multidão de gente que comemoram
muito os gols e o título da seleção brasileira.
CINEMA
Dá pra acreditar que havia cinema em Perdões?
Edson Quírici (pai do doutor João Quírici, hoje oftalmo em
Atibaia), tinha um cinema aqui em Perdões em um salão onde era o Grêmio, (ao
lado da Galeria do Mário do Prado de hoje) e o “seu” Tirso era o operador do
cinema.
Atualmente ele acorda todos os dias às 4 horas da manhã,
sempre acompanhado por sua esposa, para receber e preparar os jornais do dia
para a loja e para os assinantes. Hoje é representante do jornal Diário de São
Paulo e da Folha.
Ah! Uma última
informação: ele foi o primeiro jornaleiro de Bom Jesus.
Hoje goza de uma boa saúde e se sente realizado por tudo que
fez e viveu.
Bom, são tantas histórias vividas por esse homem que não dá
pra relatar tudo aqui, quem quiser saber um pouco mais é só chegar lá na
Papelaria, que vai conhecer esse casal simpático que caiu nas graças de todos
nós Perdoenses. Tenho certeza que serão bem recebidos não só pelo casal, mas
também por qualquer um de seus filhos e parentes.
Seu Tirso e Dona Gildete tem os filhos: José Aristeu,
Antonio Galvão, Ana Maria, Claudete, Edson, Claudio, Paulo José e o Lucas, são
avós de 14 netos e dois bisnetos.
Um grande abraço à toda família do “seu” Tirso Camargo.
Obrigada! Meu Vô vai deixar saudades.... Em nome da família Camargo.
ResponderExcluirEXCELENTE MATÉRIA , SEU TIRSO COM CERTEZA ESTA ENTRE AS DEZ PESSOAS MAIS IMPORTANTES DA HISTÓRIA PERDÕES.....QUE A PAZ DE DEUS CONFORTE O CORAÇÃO DA FAMILIA CAMARGO ....CARLOS DE PAULA (NEGÃO)
ResponderExcluirQUE DEUS TENHA O SR.TIRSO EM BOM LUGAR, POR TUDO DE BOM QUE FÊZ AQUI NA TERRA E CONFORTE TODA A SUA BELÍSSIMA FAMÍLIA, QUAL TENHO MUITA ESTIMA E ADMIRAÇÃO! QUE O SR. TIRSO DESCANSE EM PAZ!!!!!!!!!!!!!!!!!
ResponderExcluirBom dia...
ResponderExcluirOuso uma homenagem a família do meu amigo Tirso Camargo, falecido na madrugada de hoje... Acho que os dizeres deste texto tem quase tudo a ver com a forma que viveu! Este "quase" é por conta de que o "Seu" Tirso mais do que acompanhou o desfile da vida, muitas vezes esteve à frente dele, abrindo o espetáculo...Que Deus o receba e abençoe sempre... A família, ou a Tirsolândia (como sempre os chamei) meus sentimentos, e mais do que isto, meu agradecimento por poder participar e ter a amizade deles... O "Seu" Tirso foi ter com Deus, e com certeza de lá, zelará por cada um de nós.
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Abraços.
Vai deixar saudade. Que DEUS o receba em seus braços amorosos!
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