domingo, 19 de fevereiro de 2012

AULA DE BOAS MANEIRAS

Achei no Facebook um texto que saiu na página de Silas Natanael, que recebi através da Claudia Ávila, que fala sobre um assunto que eu considero fundamental no nosso contexto, e que por isso reproduzo para discussão:


Existe uma coisa difícil de ser ensinada e que, talvez por isso, esteja cada vez mais rara: a elegância do comportamento

É um dom que vai muito além do uso correto dos talheres e que abrange bem mais do que dizer um simples obrigado diante de uma gentileza.

É a elegância que nos acompanha da primeira hora da manhã até a hora de dormir e que se manifesta nas situações mais prosaicas, quando não há festa alguma nem fotógrafos por perto. É uma elegância desobrigada.

É possível detectá-la nas pessoas que:

- Elogiam mais do que criticam.

- Escutam mais do que falam. E quando falam, passam longe da fofoca, das pequenas maldades ampliadas no boca a boca.

- Não usam um tom superior de voz ao se dirigir a frentistas, ou que fazem outros serviços quaisquer.

- Evitam assuntos constrangedores porque não sentem prazer em humilhar os outros.

- São pontuais...

Elegante é quem demonstra interesse por assuntos que desconhece, é quem presenteia fora das datas festivas, é quem cumpre o que promete e, ao receber uma ligação, não recomenda à secretária que pergunte antes quem está falando e só depois manda dizer se está ou não está.

Oferecer flores é sempre elegante.

É elegante não ficar espaçoso demais.

É elegante não mudar seu estilo apenas para se adaptar ao outro.

É muito elegante não falar de dinheiro em bate-papos informais.

É elegante retribuir carinho e solidariedade.

Sobrenome, joias e nariz empinado não substituem a elegância do gesto. Não há livro que ensine alguém a ter uma visão generosa do mundo, a estar nele de uma forma não arrogante.

Pode-se tentar capturar esta delicadeza natural pela observação, mas tentar imitá-la é improdutivo.

A saída é desenvolver em si mesmo a arte de conviver, que independe de status social: é só pedir licencinha para o nosso lado brucutu, que acha que "com amigo não tem que ter estas frescuras". Se os amigos não merecem uma certa cordialidade, os inimigos é que não irão desfrutá-la. Educação enferruja por falta de uso. E, detalhe : não é frescura.

3 comentários:

  1. QUE PENA, NÃO SOU 100% ELEGANTE.
    POIS COMO SOU CURIOSA, GOSTO DE SABER DE TUDO,INCLUSIVE ADORO UMA FOFOQUINHA.


    QUI DÓ, QUI DÓ, QUI DÓ !

    PS. COMO ESTÁ DIFÍCIL ACHAR HOMENS ELEGANTES, AQUELES QUE AINDA MANDAM FLORES..............

    ResponderExcluir
  2. Muito bom enfatizar a importância das boas maneiras e da elegância. Deixo aqui então este link, Vida em Sociedade
    que é sobre boas maneiras e virtudes humanas para a vida cotidiana para continuar conversando com seus leitores sobre este tema. Abraços,

    ResponderExcluir
  3. ADOREI ESTE SITE !

    QUERO AQUI TRASCREVER UM TRECHO DE UMA MENSAGEM DO SITE:

    " NÃO É SUFICIENTE O DESEJO DE POSSUIR AS VIRTUDES HUMANAS :
    É PRECISO APRENDER Á PRATICÁ-LAS...
    PORQUE OBRAS É QUE SÃO AMORES E NÃO SE PODE AMAR Á DEUS SÓ DE PALAVRAS MAS COM OBRAS E DE VERDADE. PORTANTO PARA REALMENTE SER BOM E FAZER O BEM É PRECISO CULTIVAR VIRTUDES.

    SÃO JOSÉMARIA ESCRIVÁ - O SANTO DA VIDA COTIDIANA.

    ResponderExcluir