quinta-feira, 27 de abril de 2017

PARABÉNS ALUNOS DO COLÉGIO SANTA CRUZ

Alunos respondem a professores grevistas


Alunos do ensino médio do Colégio Santa Cruz, em São Paulo, divulgaram uma carta para responder aos professores que aderiram à "greve geral" de amanhã.
É uma carta que deveria ser motivo de orgulho para os pais dos alunos e também para o colégio.
Eis a carta:
Carta em resposta ao corpo docente do Colégio Santa Cruz
Em primeiro lugar, é necessário dizer que temos um profundo respeito pelo corpo docente do Colégio Santa Cruz, que realiza seu dever de nos educar de forma exemplar, e com o qual possuímos muitas ideias em comum. Reconhecemos também que foram esses professores que nos possibilitaram desenvolver as competências necessárias para entrar no debate político e sempre nos deram o espaço para exercermos nossos questionamentos. Apesar disso, seria impossível não nos posicionarmos frente ao que consideramos uma visão equivocada, com prováveis consequências catastróficas para o País como um todo.
Após ler a Carta Aberta escrita pelos professores referente à decisão de paralisação no dia 28 de abril de 2017, sentimos a necessidade de redigir essa resposta explicitando nossa posição. Reconhecemos o direito à greve e à livre manifestação de ideias e entendemos que a Carta justifica a ação dos professores, porém acreditamos que o posicionamento contra a Reforma da Previdência seja profundamente equivocado. Além disso, a Carta passa ao largo das questões centrais envolvidas, apelando para noções generalistas de "justiça social". Pauta-se em um maniqueísmo exacerbado e parte, desde a 1ª linha, do pressuposto de que as reformas propostas pelo Governo Federal são ruins para o país e, especialmente, para os mais pobres. Essa forma de pensar apenas simplifica e empobrece o debate. Com o objetivo de justificar a decisão dos professores, a argumentação esconde-se atrás de uma suposta "proteção de direitos", defende a manutenção do status quo e falha em criticar aspectos objetivos da proposta de reforma. Acontece que um direito ser garantido por lei não garante o orçamento necessário para cumpri-lo. Sendo assim, a Carta defende que se mantenha o rombo crescente da Previdência. Esse rombo foi, segundo dados do próprio Governo Federal, de cerca de 300 bilhões de reais ano passado (5% do PIB), e tende a crescer conforme a população envelhece. Isso impede tanto a estabilidade fiscal como maiores investimentos em outros setores. Em um país que, falando de Previdência, estão postas duas opções: a Reforma proposta pelo Governo ou o sistema atual, defender a segunda opção é usar o discurso da defesa de direitos para, na realidade, defender privilégios. Dentre estes privilégios, há por exemplo o fato de funcionários públicos se aposentarem fora do RGPS (recebendo o equivalente a seus salários anteriores, ignorando o teto de 5.300 reais que vale para todos os outros trabalhadores). Ademais, o modelo atual permite que os mais ricos se aposentem mais cedo, já que têm muito mais facilidade para contribuir para a Previdência, criando casos absurdos e indefensáveis, como o fato de o presidente Michel Temer ter se aposentado como promotor público aos 55 anos de idade.
Não nos enganemos; ir contra a reforma da Previdência é também defender que um funcionário público continue recebendo em média três vezes mais do que um trabalhador regular (Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados), e que a média de aposentadoria no Judiciário, de 25.700 reais, não seja alterada. Dinheiro esse que poderia ser revertido para outras áreas fundamentais, nas quais o investimento governamental é raquítico, como por exemplo saneamento básico, saúde e educação.
Além disso, o Brasil já gasta uma porcentagem maior do PIB em Previdência do que a média da OCDE, mesmo sendo um país relativamente jovem. Com o envelhecimento do país, que ocorre a passos largos, segundo o IBGE, os improcedentes 13% do PIB gastos pelo Brasil só tendem a aumentar. Não obstante, o número proporcional de pessoas economicamente ativas tende a diminuir. Ou seja, enquanto a expectativa de vida só aumenta e a população em geral só envelhece, parece razoável aos professores que as regras se mantenham as mesmas.
Ao dificultar a aposentadoria por tempo de contribuição, a Reforma Previdenciária contribui para a diminuição da desigualdade no Brasil, visto que, no geral, quem se aposenta antes dos 65 anos são os mais ricos, em decorrência da dificuldade dos mais pobres de serem empregados com carteira assinada de maneira regular. Segundo o DataPrev, o valor médio concedido por tempo de contribuição é de mais de 2 salários mínimos, enquanto o concedido por idade supera por pouco a faixa de 1 salário mínimo.
A posição defendida pelos professores falha em apresentar embasamento técnico e econômico. Defender políticas públicas pautadas em ideais de "justiça" e "defesa dos mais pobres" é meio caminho andado para a irresponsabilidade fiscal. Essa irresponsabilidade fiscal, muito presente nos governos da ex-presidente Dilma, gera inflação, que pune majoritariamente os menos favorecidos. Em conclusão, parece evidente que, apesar das mudanças propostas apresentarem vários defeitos de origem, forma e conteúdo, as reformas em curso conduzidas pelo atual governo estão em geral no caminho correto de um arcabouço regulatório e legal mais moderno que reduz burocracias, fomenta crescimento e principalmente elimina privilégios construídos ao longo de décadas e que são, além de injustos, completamente insustentáveis do ponto de vista das finanças públicas."

terça-feira, 25 de abril de 2017

SUGESTÃO DE MONUMENTOS PARA AS ROTATÓRIAS

Recebi de uma fonte que por motivos óbvios prefere se preservar, um material que, a exemplo da sugestão do jovem Rafael Bueno Porfírio das Chagas, de se fazer um monumento nas rotatórias de acesso da D. Pedro, ele sugeriu trazer aquela imagem de fibra de vidro que tem no trevo de Piracaia, (e eu falei que isso só aconteceria se ela [a imagem] viesse de lá a pé), me mandou uma montagem de uma sugestão que eu coloco aqui por ser criativa, para discussões, além de homenagear a cidade homenageia a Avenida Santos Dumont, também...

segunda-feira, 24 de abril de 2017

DIAGNÓSTICO DRÁSTICO

A professora Zuleide colocou uma enquete no Face que merece uma análise que pode mostrar fatos que caracterizam a situação da nossa cidade:

Bom, até entendo a professora, mas é importante colocar que uma coisa não anula a outra, pois a criação de um grupo de escotismo na cidade não vai, necessariamente, interferir na questão de segurança, pelo menos a curto prazo e a longo o que pode é direcionar nossos jovens a um futuro com menos riscos à violência, ao uso de drogas, etc... Só que o interesse da professora está em minimizar os problemas que o município vem apontando em relação à segurança. Não é só o nosso município, diga-se de passagem, o que não tira a responsabilidade dos gestores de buscar uma solução.

Aumento do efetivo policial é praticamente impossível, pois temos um número de policiais na cidade que permite ter policiamento 24 horas por dia e na grande maioria dessas horas, devido ao pequeno número de ocorrências os policiais permanecem sem muita atividade. O Governo não vai deslocar mais policiais para ficar "coçando" em uma cidadezinha que não acontece quase nada... Seria uma inconsequência, haja vista que faltam policiais onde o número de ocorrências é muito maior...

Uma das soluções seria o programa "Atividade Delegada", que aproveita os próprios policiais militares para trabalharem sem seus momentos de folga, aumentando assim o efetivo em serviço; ou a implantação da Guarda Civil Municipal.

Qualquer das alternativas esbarra em um problema comum: falta de recursos...

Porquê? Porque com a folha de pagamento no nível em que chegou não há possibilidade de a Prefeitura fazer nada... Ou os gestores resolvem isso, ou vamos amargar a paradeira, como vai contratar o que quer que seja se da receita se gasta mais de 50% com salários, pelo menos 25% na Educação, sendo que se deveria gastar no mínimo 15% na Saúde, mas a gestão entrou num ciclo vicioso que gasta mais de 30%, soma isso... Gastando 105% da receita como vai sobrar qualquer coisa para investimento??? Isso é matemática... Isso é física... Isso é fato... Os servidores da Prefeitura foram mal acostumados com as gestões anteriores que não tiveram competência ou interesse de incentivar e fazer com que houvesse produção, pelo contrário, para atingir objetivos que não sabemos quais, promoveram vários concursos, que obrigaram a Prefeitura a admitir os que passaram nos concursos que abriram inscrições para uma quantidade de cargos que foram úteis para compensar a contratação da empresa que realizou as provas, muita gente foi contratada sem que se houvesse a necessidade de contratação, agora é necessário que haja inteligência e pulso para fazer com que os servidores produzam, alguns não tem nem o que produzir, e essa situação contamina os demais que não vão se esforçar enquanto outros não movem qualquer palha, é um ciclo vicioso, pernicioso e caótico, não conseguindo produção os gestores atuais estão achando que têm que contratar mais gente, só que pelo que se percebe, a folha vem aumentando e os serviços não andam... Nada anda...

Existe solução? Existe... Outros candidatos apresentaram em suas propostas preocupação e estratégias para combater essa situação, só que quem foi eleito foi esse grupo que tem, agora de apresentar suas soluções. O diagnóstico está aqui. Espero que consigam aproveitar...



quarta-feira, 19 de abril de 2017

A POSTURA DO HOMEM E A PROPAGANDA MENTIROSA

Em uma época em que a política está ameaçada pelos espertalhões que se infiltraram e que chegaram a dominar  o poder, é importante que a gente assista a essa entrevista, para sentir a diferença entre a realidade e a propaganda comunista que conseguiu acabar com vários legados que foram conquistados na época do Regime Militar, a pretexto de denegrir o que idealizaram como "ditadura".
Esse vídeo é uma aula de história que muitos se negam a reconhecer.

sábado, 15 de abril de 2017

PARA OS OUTROS

Uma aula de simplicidade e ao mesmo tempo profundidade e relevância, do Papa Francisco.

sexta-feira, 7 de abril de 2017