segunda-feira, 22 de outubro de 2018

EVITANDO ENCRENCAS NAS REDES SOCIAIS

Sete dicas para evitar brigas nas redes sociais por causa da política

Chegou um momento de acirramento político, próximo de uma eleição polarizada, ao que tudo indica. O problema é que muitas pessoas usam as redes sociais não só para descontração, mas para emitir opiniões e, pior, partir para agressões. Um alerta a ser feito é que uma ação que aparenta ser apenas de cunho pessoal pode também prejudicar o campo profissional.
 É importante ter em mente que não há problema em ter redes sociais, desde que tomados os devidos cuidados, assim, não é preciso o extremismo de ‘deixar todas as redes sociais’, apenas olhar de uma forma mais inteligente para essas ferramentas.
Assim, o cuidado deve ser redobrado para que excessos, mensagens e fotos inadequadas não prejudiquem o lado profissional, ou mesmo as relações familiares. Assim, a principal dica que dou é: você pode colocar suas ideias, emitir suas opiniões, mas sempre com consciência e com civilidade.
Veja mais algumas orientações sobre como se comportar:

  • Perceba que limites são necessários – é muito simples, no novo mundo online os valores devem ser os mesmos do mundo real. Muitos estão descobrindo essa realidade e acham que não existem leis, contudo, não é bem assim, por isso os cuidados devem ser similares aos que tomamos em nosso dia a dia, nos passeios, no trabalho ou em casa.

  • Foque no positivo – muitas pessoas debatem o problema dos outros, não seria melhor defender as qualidades do lado que defendem? O recomendável é valorizar e dar foco adequado ao que é positivo e evitar exposições desnecessárias.
  • Evite debates políticos mais tensos e brigas – emitir opiniões não tem problemas, contudo, em tempos de polarização, vemos muitas brigas e exposições desnecessárias, dificilmente mensagens em redes sociais mudarão opiniões de pessoas, muito pelo contrário, poderá ser vetor de ódio.
  • Respire fundo antes de responder – ao ver uma mensagem não precisa responder imediatamente, principalmente se estiver nervoso. Assim, não responda, pode até escrever o que pensa, mas deixe para enviar quando estiver mais calmo, releia antes de enviar. Na maioria das vezes perceberá que a resposta era desnecessária ou descabida.

  • Fuja da fake news - evite ser um replicador de informações falsas, nesta fase estão se multiplicando informações que não condizem com a verdade, assim cuidado ao enviar informações que recebe sem conferir fontes. E, se for curtir uma página ou participar de uma comunidade, pesquise antes, evite as que que incitem o ódio ou o preconceito.
  • Não faça para o outro o que não quer para você – antes de expor qualquer pessoa, pense bem: como se sentiria na posição do outro na hora que receber a mensagem? Se a pessoa te ofendeu, uma alternativa pode ser responder a mesma no particular, estabelecendo um limite na exposição.
  • Lembre-se, política passa – o momento político que passamos, mais cedo mais tarde, irá passar e teremos que nos adequar a uma realidade definida democraticamente. Assim, pense se vale a pena se desgastar com as pessoas por causa da política. Lembre-se, opiniões podem ser diferentes, sem interferir no afeto.
Reinaldo Passadori é especialista em Comunicação Verbal e CEO do Instituto Reinaldo Passadori de Comunicação Verbal (http://www.passadori.com.br/ ). Administrador de Empresas com especialização em Recursos Humanos.

segunda-feira, 8 de outubro de 2018

QUEM LEVOU A FACADA?

Na viagem pela vida, o caminhar sobe lentamente no decorrer dos anos e são muitos os que se atolam nos lamaçais, os que caem nos precipícios, ou se deitam na relva à beira do regato durante a jornada.
Entre esses, encontram-se aqueles para quem a existência tem como finalidade apenas o SERVIR. Encontram-se aqueles que têm o ideal do poeta, o ideal do sábio e do religioso, o ideal daqueles que se sacrificam para ajudar os outros, cujos esforços tendem para a verdade.
Assim, vejo Geraldo Alckmin, com todas essas virtudes que só os cegos não enxergam só os desejos obscuros não percebem. Os que “enxergam”, ouvirão vozes que falarão das grandes epopeias, lutas, grandes feitos de coragem, de força de vontade, de tenacidade e espirito de luta.
Falarão, também, essas mesmas vozes, das lágrimas silenciosas, de sofrimentos não esquecidos, de horas tristes e monótonas, de um homem que se dedicou a todos, mesmo depois da perda do seu filho, encontrando a Paz no sorriso dos que precisam.
Geraldo Alckmin é herdeiro de todos os conhecimentos acumulados no passado. De seu pai, que lhe ensinou uma vida simples e honrada. De Mário Covas que lhe ensinou o respeito pela coisa pública.
O Brasil perde a oportunidade de tê-lo para unir a Nação. Sei que, na grandeza de suas ações, Geraldo Alckmin torcerá para que o escolhido faça o povo voltar a sonhar ao expulsar o que corroeram os cofres públicos.
Inúmeras vezes traído, com mais vigor, nessa eleição. Políticos que se serviram do poder, tentando mais uma vez derrubá-lo. Os ditos intelectuais do seu partido nunca aceitaram o homem simples que chegou para servir sua gente.
Às facadas que vieram ao longo da campanha, ele não deu o prazer do gemido. Continuou sua caminhada, sempre com sua esposa ao lado. O desconforto da dor, não o abalou, serviu para a exaltação de si mesmo, reforçando o alicerce de sua personalidade.
Perdeu o povo brasileiro. O paulista deixou de reconhecer o homem que colocou o Estado nos trilhos e caminhou apesar da crise, porque, com medo, tirou seus votos, para derrubar, na tentativa da antecipação, o símbolo da corrupção.
Geraldo Alckmin, como todos os que lutaram por uma grande verdade ou por uma grande doutrina, teve que lutar ainda contra a calúnia e a traição.
Sócrates, com a idade de 72 anos, foi condenado em Atenas a beber cicuta, porque sua doutrina era contrária ao espírito do partido do seu século. Galileu, denunciado pelas idéias que professava sobre o movimento da terra, foi hostilizado. Kepler foi marcado com o estigma da heresia. Newton foi acusado de destronizar a divindade, com a descoberta da lei da gravitação.
Quase todos os grandes inventos, as grandes descobertas no qual aprendemos a conhecer melhor o céu, a terra e nós mesmos, foram feitos pela energia, pela coragem, pelo sacrifício, pela abnegação dos grandes homens, os quais, apesar das oposições e dos ultrajes dos seus contemporâneos, não desanimaram na conquista dos seus ideais.
Sebastião Misiara
Presidente da UVESP