quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

SOCIALISMO/CAPITALISMO - IMPOSSÍVEL MULTIPLICAR DIVIDINDO...

Um professor de economia na universidade Texas Tech disse que ele nunca reprovou um só aluno antes, mas tinha, uma vez, reprovado uma classe inteira.
Esta classe em particular tinha insistido que o socialismo realmente funcionava: ninguém seria pobre e ninguém seria rico, tudo seria igualitário e 'justo'.
O professor então disse, "Ok, vamos fazer um experimento socialista nesta classe. Ao invés de dinheiro, usaremos suas notas nas provas." Todas as notas seriam concedidas com base na média da classe, e portanto seriam 'justas'. Isso quis dizer que todos receberiam as mesmas notas, o que significou que ninguém seria reprovado. Isso também quis dizer, claro, que ninguém receberia um "A"...
Depois que a média das primeiras provas foram tiradas, todos receberam "B". Quem estudou com dedicação ficou indignado, mas os alunos que não se esforçaram ficaram muito felizes com o resultado.
Quando a segunda prova foi aplicada, os preguiçosos estudaram ainda menos - eles esperavam tirar notas boas de qualquer forma. Aqueles que tinham estudado bastante no início resolveram que eles também se aproveitariam do trem da alegria das notas. Portanto, agindo contra suas tendências, eles copiaram os hábitos dos preguiçosos. Como um resultado, a segunda média das provas foi "D". Ninguém gostou.
Depois da terceira prova, a média geral foi um "F". As notas não voltaram a patamares mais altos mas as desavenças entre os alunos, buscas por culpados e palavrões passaram a fazer parte da atmosfera das aulas daquela classe. A busca por 'justiça' dos alunos tinha sido a principal causa das reclamações, inimizades e senso de injustiça que passaram a fazer parte daquela turma. No final das contas, ninguém queria mais estudar para beneficiar o resto da sala. Portanto, todos os alunos repetiram o ano... Para sua total surpresa.
O professor explicou que o experimento socialista tinha falhado porque ele foi baseado no menor esforço possível da parte de seus participantes.
Preguiça e mágoas foi seu resultado. Sempre haveria fracasso na situação a partir da qual o experimento tinha começado. "Quando a recompensa é grande", ele disse, "o esforço pelo sucesso é grande, pelo menos para alguns de nós.
Mas quando o governo elimina todas as recompensas ao tirar coisas dos outros sem seu consentimento para dar a outros que não batalharam por elas, então o fracasso é inevitável."
"É impossível levar o pobre à prosperidade através de legislações que punem os ricos pela prosperidade. Cada pessoa que recebe sem trabalhar, outra pessoa deve trabalhar sem receber. O governo não pode dar para alguém aquilo que não tira de outro alguém. Quando metade da população entende a ideia de que não precisa trabalhar, pois a outra metade da população irá sustentá-la, e quando esta outra metade entende que não vale mais a pena trabalhar para sustentar a primeira metade, então chegamos ao começo do fim de uma nação.
É impossível multiplicar riqueza dividindo-a."
Adrian Rogers, (1931-2005)

6 comentários:

  1. ué... a maior parte dos trabalhadores não é preguiçosa, não falta esforço pra grande parte da população. e, mesmo assim, a recompensa só é grande pra quem é empresário. então, talvez, o capitalismo também não é lá tão justo, já que também só é possível somar riqueza pra quem já tem.

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  2. ou fazendo uma comparação melhor, (colocando uma metáfora pra atrair o leitor com frase de efeito): a possibilidade de quem não tem "nada", ter "tudo" é praticamente nula no capitalismo, já que uma multiplicação por zero, independentemente do esforço, é sempre nula.

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  3. "Anônimo" você está anulando o grande mote da campanha do PT de que "tirou uma grande quantidade de pessoas da miséria"... Eu sempre digo, o capitalismo não é um sistema perfeito, mas se mostra muito melhor do que as alternativas até agora apresentadas pelos seus opositores.

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  4. E há muita possibilidade de ser adaptada conforme as reivindicações que o povo possa fazer, para isso há, ainda, liberdade.

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  5. Não defendo o socialismo, embora ache que uma sociedade perfeita (talvez utópica) venha a ser aquela que um dia consiga ser anarcocomunista.
    mas que fique claro que no comunismo há sim liberdade, já que no comunismo não existe Estado.
    E ainda não vimos uma sociedade socialista. Aquilo que teve na Rússia foi bem próximo do nazismo.
    Se houvesse educação de qualidade (não educação acadêmica, mas educação de conscientização sobre o "eu") antes de qualquer coisa, o socialismo e, então, futuramente, o comunismo talvez dariam certo sim.
    O problema é que, infelizmente, com o capitalismo, educar a TODOS se torna praticamente impossível (por isso minha crítica a tal sistema), já que a procura pelo lucro e a tentativa de agradar o mercado (fazer política) é maior do que qualquer coisa. Tá aí o governador de SP e seu descaso com a educação e a presidenta que faz aliança política pra agradar "os amiguinho".

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  6. "Anônimo" eu questiono a sua visão sobre a educação no estado, haja vista que conheço o suficiente as relações entre o Orçamento e as forças representativas dos professores, nas mãos de partidos oposicionistas para os quais é mais interessante a política do quanto pior melhor, ou você acha que Apeoesp e outras entidades estão interessadas na melhoria de qualidade da situação dos professores. Quanto à política federal, infelizmente, concordo com você, mas não apoiei nem colaborei pela continuidade que eu sabia que seria. E você?

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