Eu não sei o nome dela
Paira, leve, sobre a parede velha
Que não esconde a intempérie.
Quem passa, nota e se espelha
Como sendo da mesma espécie.
Desnuda a todos os que passam
Brincando de ser santa e arte.
Alheia às histórias que façam
É intrínseca na sua parte.
Com seu porte domina a praça
Atraindo toda atenção
Se impondo com força e graça
Entre o sacro e o pagão
A figura pura ou devassa
Estimula a inspiração.
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