A caridade, de fato, cobre uma multidão de pecados. Alimentar o faminto, vestir o nu, acolher o peregrino, fazer favores, conseguir ajuda, não oprimir os outros, abandonar hábitos autoritários... Tudo isso faz bem como se fosse um remédio, como cuidado para com a própria carne. O amor, como o pregado por Jesus, transforma e ilumina a vida, como o sal que dá sabor e como a luz que espanta a escuridão.
Para cumprir a sua missão, o cristão precisa conseguir ser luz do mundo e sal da terra, têm de superar a ilusão de uma religião alienante, que fica presa a um monte de rituais vazios e não desce à prática de obras concretas.
Atitudes que não são movidas pelo amor, atitudes movidas pela inveja, pela dor de cotovelo, por ressentimentos, por egoísmos não fazem parte das obras de Deus.
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