Pequena amostra dos 8 anos do Gov. Lula e 3 da
sucessora. A matéria merece ser lida, mostra o descaso das autoridades com a
segurança pública!
Os decapitados de Roseana também são os decapitados
do PT. Ou: Ainda o silêncio vergonhoso de Maria do Rosário, José Eduardo
Cardozo e… Dilma
Os decapitados da governadora Roseana Sarney também
são os decapitados do PT, o que explica o silêncio vergonhoso de Maria do
Rosário, ministra dos Direitos Humanos, e José Eduardo Cardozo, ministro da
Justiça, a quem está subordinado o sistema penitenciário nacional. Pouco
destaque se dá ao fato, mas o PT elegeu o vice-governador na chapa encabeçada
por Roseana. A composição foi uma imposição de Luiz Inácio Apedeuta da Silva. O
petista Washington Luiz era o vice-governador até novembro do ano passado.
Renunciou para assumir uma vaga no Tribunal de Contas do Estado. Deu-se bem:
arrumou um emprego permanente até os 70 anos…. No Maranhão das decapitações, o
PT é poder, o que explica o silêncio dos companheiros, inclusive da companheira
Dilma Rousseff. Por muito menos, essa gente já falou pelos cotovelos.
Lembremo-nos da gritaria quando se deu a tal desocupação do Pinheirinho, em São
Paulo. A Polícia Militar cumpria uma decisão judicial. Os extremistas de
esquerda infiltrados entre os moradores incitaram o confronto com a polícia. Um
assessor do ministro Gilberto Carvalho estava na turma. Maria do Rosário falou.
José Eduardo Cardozo falou. Gilberto Carvalho falou. Dilma falou — achou a
desocupação uma “barbárie”. Felizmente, ao contrário do que alardearam petistas
e afins, não morreu ninguém na operação. Denúncias de maus-tratos e
espancamentos vieram a se provar falsas. Em Pedrinhas, no entanto, é tudo
verdade. Os petistas não disseram um “a”. Dilma não deve achar aquilo…
barbárie! O governo do Maranhão comentou, sim, o vídeo que exibe as
decapitações. Por incrível que pareça, numa nota que espanca o bom senso e a
língua, preferiu criticar a divulgação das imagens. Numa nota, disparou o
seguinte: “Divulgar esse tipo de gravação é repudiante, pois só corrobora com
uma ação no mínimo criminosa, com apelo sensacionalista e que fere todos os
preceitos dos direitos humanos e as leis de proteção ao cidadão e à família
[dos detentos mortos], que se vê novamente diante de uma exposição brutal”.
Repudiante? O valente que redigiu esse troço pode ter querido dizer
“repugnante”. O Maranhão desafia a lógica e o bom senso. Há estiagens, sim, no
estado — neste ano 81 municípios sofrem com a falta de chuvas. Mas não há a
seca propriamente. Não obstante, como demonstrou reportagem da VEJA.com, está
em penúltimo lugar no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano. Só ganha de
Alagoas. E tem, atenção!, a menor renda per capita do país: apenas R$ 348
reais. Só 4,5% dos 217 municípios do estado contam com rede de esgoto. Segundo
o IBGE, 20,8% dos maranhenses são analfabetos. Por que evocar esses dados num
texto que trata da decapitação de detentos? Porque tanto esse show de horrores
como os dados sociais do estado remetem a uma mesma questão: a verdadeira
tragédia do Maranhão não está na geografia; a verdadeira tragédia do Maranhão
não está no clima; a verdadeira tragédia do Maranhão não está na natureza. O
mal do Maranhão muda de prenome, mas não muda de sobrenome. Chama-se Sarney. O
homem está no poder, no estado, pessoalmente ou por intermédio de prepostos,
desde 1966. Só a ditadura dos Irmãos Castro, em Cuba, é mais longeva, Sarney
também construiu a sua ilha de atraso. Nestes 48 anos em que o estado está sob
a gestão da família, sucessivos governos se encarregaram de transformar a vida
da população numa rotina de pobreza e desesperança. Mas vocês não precisam
acreditar em mim. Acreditem na voz do patriarca. Em dezembro, ele concedeu uma
entrevista à Rádio Mirante, que pertence à sua família. Em um ano, 59 detentos
já haviam sido assassinados. O homem disse esta preciosidade: “Aqui no
Maranhão, nós conseguimos que a violência não saísse dos presídios para a rua”.
Graaande pensador! Como se nota, ele conseguia ver algo de positivo naquelas
ocorrências trágicas. Os detentos devem ter ouvido a sua ladainha macabra e
ordenaram aos “companheiros” que estavam nas ruas que botassem o terror na
população. A menina Ana Clara Santos Souza, de 6 anos, morreu às 6h45 de
segunda-feira no Hospital Estadual Infantil Juvêncio Matos, em São Luís. Ela
teve 95% do corpo queimado em um ataque a um ônibus ocorrido no dia 3. A ordem
para atacar os ônibus saiu… dos presídios para as ruas. Não creio que Dilma
tenha telefonado para a mãe de Ana Clara. Não creio que Maria do Rosário tenha
telefonado para a mãe de Ana Clara. Não creio que José Eduardo Cardozo tenha
telefonado para a mãe de Ana Clara. Não creio que Gilberto Carvalho tenha
telefonado para a mãe de Ana Clara. Os petistas só são defensores fanáticos dos
direitos humanos no quintal dos adversários.
Por Reinaldo Azevedo
No PT e seus petistas não me surpreende, é histórico!!! O que, infelizmente também não surpreende, é ver alguns tidos como não petistas fazendo exatamente o mesmo em Bom Jesus dos Perdões... É lamentável que "espertos" tentem enterrar a história de nossa cidade para socorrer alguns poucos políticos! Mas como nem Goebbels, com toda a máquina nazista conseguiu manter a MENTIRA, há esperanças...
ResponderExcluirAbraços.