Podemos não compreender a misericórdia, o amor e o perdão, mas ninguém pode dizer que não reconhece a justiça. Podemos confundir a misericórdia com a pena, com dó, ninguém merece que tenhamos pena ou dó, misericórdia é muito mais que isso, misericórdia é compreensão, quem tem compreensão não sabe o que é rancor, ódio ou qualquer desses sentimentos ruins. Já o amor não é só aquele sentimento instintivo que esquenta o sangue e causa qualquer reação física quando encontramos alguém do sexo oposto que nos agrada, o amor do qual se fala é outro, mais amplo, abrangente, e calmo como uma manhã de domingo de primavera. E o perdão não é aquele gratuito que não requer que a pessoa que tenha se permitido ao erro não se redima, pois isso é permissividade e pode condenar a pessoa a viver eternamente no erro.
Temos que ter a disponibilidade para perdoar, mas não fazer papel de trouxa, mas não passar por banana.
A Igreja, contemplando o crucificado, tem a missão de levar as pessoas a realizar a opção da busca pela justiça, pela misericórdia, pelo amor e pelo perdão.
Podem querer ignorar alguns, mas Jesus é o rei do universo, responsável pela criação, pela salvação e pela reconciliação, é a cabeça do corpo que é a Igreja e sua missão é o BEM COMUM de todos.
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